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CONAMP, PGR, MPD e outras entidades publicam a Carta de Brasília 13/03/2013

Durante o “Seminário Internacional: O Papel do Ministério Público na Investigação Criminal”, a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), a Procuradoria Geral da República (PGR), o Movimento do Ministério Público Democrático (MPD) e outras entidades, divulgaram a Carta de Brasília. O documento defende o poder investigatório do MP.

O texto expressa a preocupação em relação à retirada dos poderes investigativos na esfera penal do MP porque “representa desrespeito à essência do modelo construído na Constituição Federal de 1988, fruto dos anseios da sociedade, que o consagrou como instituição indispensável à cidadania e incumbindo-a, além da defesa dos interesses coletivos, difusos e individuais indisponíveis, do exercício da penal pública, sempre intervindo em prol e ao lado da sociedade civil.” A carta também afirma que retirada do poder de investigação do MP “representa grave atentado à cidadania brasileira, colocando em risco a segurança da sociedade e mesmo os importantes processos com condenações em que o MP teve papel social vital”. Confira abaixo a íntegra da carta: Brasília, 12 de março de 2013. Carta de Brasília Reunidos em Brasília por ocasião do Seminário Internacional O Papel do Ministério Público na Investigação Criminal, realizado pela Procuradoria Geral da República e Movimento do Ministério Público Democrático, expressamos nossa preocupação em relação à retirada dos poderes investigativos na esfera penal do MP porque Representa desrespeito à essência do modelo construído na Constituição Federal de 1988, fruto dos anseios da sociedade, que consagrou o Ministério Público como instituição indispensável à cidadania incumbindo-a, além da defesa dos interesses coletivos, difusos e individuais indisponíveis, do exercício ação da penal pública, sempre intervindo em prol e ao lado da sociedade civil; O exercício da ação penal de forma eficiente e capaz de conduzir a realização da justiça perante o Poder Judiciário implica necessariamente a capacidade de o Ministério Público poder produzir, obter e selecionar estrategicamente as provas legais e legítimas necessárias à demonstração das responsabilidades penais dos acusados; A retirada do poder de investigação do Ministério Público representa grave atentado à cidadania brasileira, colocando em risco a segurança da sociedade e mesmo os importantes processos com condenações em que o Ministério Público teve papel social vital; A participação ativa do Ministério Público na investigação criminal, inclusive praticando diretamente atos de investigação quando necessário, é indispensável ao cumprimento de seu dever constitucional de proteção dos direitos fundamentais de toda a sociedade; No plano internacional, há tendência inequívoca de fortalecer o Ministério Público visando a eficiência punitiva, sendo imprescindível que investigue e que coordene os trabalhos da polícia judiciaria, sendo que sem isto há enfraquecimento evidente da cooperação judiciária internacional, que exige o reconhecimento mútuo dos estatutos de autonomia e independência das entidades que coordenam a investigação criminal em cada um dos países; Procuradoria Geral da República Movimento do Ministério Público Democrático Magistrados Europeus pela Democracia e Liberdades Federação de Associações de Juízes para a Democracia da América Latina e Caribe Colégio de Escolas Superiores do Ministério Público - CDEMP Colégio Nacional de Ouvidores dos Ministérios Públicos Colégio Nacional de Procuradores Gerais - CNPG Associação Nacional dos Membros do Ministério Público - CONAMP Associação Nacional de Procuradores da República - ANPR Associação Paulista do Ministério Público - APMP Ministério Público do Estado de São Paulo Escola Superior do Ministério Público de São Paulo

Comissão do CNJ vai estudar viabilidade da Justiça Militar
03/04/2013

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai criar um grupo de trabalho para estudar a possibilidade de propor ao Poder Legislativo a extinção dos tribunais militares dos estados do Rio Grande do Sul, de São Paulo e de Minas Gerais e também do Superior Tribunal Militar (STM). A proposta foi apresentada pelo conselheiro Bruno Dantas e complementada pelo conselheiro Wellington Saraiva.


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Atricon apoia campanha contra a PEC 37
01/04/2013

A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) divulgou, dia (27), nota pública contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº37/2011 e a favor da campanha nacional "Brasil Contra a Impunidade", para a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP) e para a Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP).


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JUSPREV reúne seus Órgãos Colegiados
26/03/2013

Com a participação da ANMPM, representada pela Colega Rejane Batista de Souza barbosa, na última sexta-feira (22) foi realizada em Curitiba a primeira reunião de 2013 dos Órgãos Colegiados da JUSPREV. Durante o encontro foram debatidos assuntos relacionados aos investimentos, comunicação, comercialização do Plano de Benefícios Previdenciários da JUSPREV (PLANJUS), ingresso de novas instituidoras, entre outros assuntos. As Assets, responsáveis pela gestão dos investimentos da JUSPREV, DLM Invista e Bradesco Asset Management (BRAM) fizeram uma breve explanação quanto à rentabilidade do Fundo JUSPREV, bem como as estratégias dos investimentos para o ano de 2013. Discorreram sobre o cenário atual e as perspectivas para os próximos meses


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Presidente do Senado recebe pedido de revisão do CPM e CPPM
21/03/2013

O procurador-geral de Justiça Militar, Marcelo Weitzel, integrou comitiva recebida pelo presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), no início da noite de ontem (20). Na oportunidade, o grupo entregou ao parlamentar documento solicitando a criação de uma Comissão com a finalidade de promover estudos e propor a atualização do Código Penal Militar e do Código de Processo Penal Militar.


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